Como um amor feito no espaço,
soletrei em ti meu português nefasto,
entre interrogações, exclamações e tremas,
de vírgula em vírgula te fiz poema.
Empoemado em te fazer um conto,
embebecido me deixaste tonto,
e eu cansado em te fazer em rima,
beijei em cima e te deixei no ponto.
César Félix
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