Amo tanto que no escuro não persiste o pranto,
amo-te ao meio dia, amo-te em horas quentes,
amo-te em meia hora, macio e suavemente.
Te desejo no infinito, no corte da estrela cadente,
com a coragem dos suicídas, no nascer de uma semente.
Amo-te no entanto, no tinto da água ardente,
envenenado me deixaste louco,
febril, fora do caminho, rijo de corpo quente.
Nossa língua insiste em se querer beijar,
mas a saliva em tinto dava pinceladas,
eu te pintava sem saber pintar,
Era Dalí te colorindo em vinhos.
César Félix - lareira de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
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Oi, césar
ResponderExcluirvc tem msn? me manda.
o meu email é acgshanti@yahoo.com.br
beijos
alana