quinta-feira, 19 de novembro de 2009



SIDARTA

Para onde vamos senão ao nosso próprio encontro?
Para onde sou se sem o fora eu não existo em nada?
De que vale um sábio se nem ele sabe de onde vem?
A seta da alma voa sem direção e eu não me acho,
esvazio como um fosso procurando eu,
quando chego ao fundo não existe fosso,
o poço sou eu.

Poema: César Félix
Fotografia: Felipe Obrer

Um comentário:

  1. Meu caro Cesinha
    Pessoas como vc fazem falta, não aqui em floripa, na UFSC, mas no mundo.
    Felicidades sempre, meu velho e eterno amigo.
    Saudades eternas....
    Abraços, e saudações revolucionarias,
    Gilmar Rodrigues

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